Xavier: If I think about all the girls I’ve known or slept with or just desired, they’re like a bunch of Russian dolls. We spend our lives playing the game dying to know who’ll be the last, the teeny-tiny one hidden inside all the others. You can’t just get to her right away. You have to follow the progression. You have to open them one by one wondering, “Is she the last one?”
Cometi um erro neste fim de semana, mas que pretendo corrigir ainda hoje ou durante a semana. Assisti o excelente Bonecas Russas antes do Albergue Espanhol, não que isso tenha me prejudicado, mas com certeza ajudaria entender algumas coisas, já que o filme é meio que uma continuação dos fatos.
Como já disse no parágrafo acima, achei o filme excelente. Um daqueles filmes para se ver e curtir. Boa trilha, boas atuações, ótima edição e um roteiro fácil e bacana.
Vemos aqui, em Bonecas Russas, uma comédia romântica inteligente, globalizada e bem escrita. Ótimos diálogos, ótimas situações e uma metáfora espetacular. Eu me perguntava até o final para o porque do filme se chamar Bonecas Russas, e fui respondido por Xavier (Romain Duris), pela frase que abre este post. (infelizmente não achei a mesma em francês).
O elenco todo está ótimo, principalmente a ala feminina com as belas e talentosas: Kelly Reilly, Audrey Tautou e Cécile de France. Estranhei o fato de Cécile ter vencido Kelly Reilly como atriz coadjuvante, apesar dela estar muito bem como uma lésbica, principalmente na cena que tenta se passar por uma mulher bem feminina, mas na minha humilde opinião. Kelly Reilly quando aparece no filme o domina, tem uma atuação exemplar e cativante. Sua Wendy é apaixonante até para quem está do lado de cada da tela.
Audrey Tautou, a mais famosa por aqui, tem uma atuação simples em um papel pequeno, mas com a graça de sempre.
O trabalho do diretor e roteirista Cédric Klapisch merece também uma nota especial, pois o filme corre muito bem. E seus 125 minutos são uma boa comédia sobre as paixões e desilusões dos romances modernos, escritas de forma inteligente como citado acima.
Resumindo: uma ótima comédia romântica, inteligente, bem feita e com alguns clichês do gênero, mas que não estraga o resultado final. Ainda temos belas imagens de Paris, Londres e São Petesburgo. Uma boa pedida para estes dias cinzentos e sem graça!
Abaixo a cena, uma das mais bonitas do filme, com Wendy e Xavier, se você não viu o filme, não veja, pois coloquei aqui por causa da música Mysteries cantada por Beth Gibbons. Se quiser ver a música, veja o segundo vídeo, é o clip!
Até,
André C.
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Sinopse: Xavier (Romain Duris) trabalha como escritor de telenovelas e jornalista free-lancer, mas sonha poder ser livre para escrever suas próprias histórias. Ele continua em contato com sua ex-namorada Martine (Audrey Tautou), agora mãe solteira. Dividido entre Wendy (Kelly Reilly), a amiga britânica, uma modelo e uma vendedora.
Gênero: Romance/Comédia
País: França
Ano de Produção: 2005
Tempo de Duração: 125 minutos
Lançamento na França: 12/05/2005 (Cannes)
Lançamento no Brasil: 29/09/2005 (Festival do Rio)
Direção: Cédric Klapisch
Roteiro: Cédric Klapisch
Tem uma amiga minha que adora “Albergue Espanhol” e vai adorar saber sobre este filme. Eu assisti ao primeiro filme, mas não gostei muito…